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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A gente se vê na Globo?



Amados,

Será que não é hora de estarmos de olho? A evangelização é a nossa prioridade, mas estaria a Rede Globo interessada nisso? Sei que devemos aproveitar as chances escassas que já temos em relação à TV brasileira, mas temos de fazer alguma leitura de tudo isso. Veja a matéria abaixo e tire suas conclusões.

A música mais "endiabrada" dos últimos tempos (palavras do bispo Macedo, han?) será o prato de entrada dos especiais de fim de ano na Globo. Dia 18 de dezembro, às 22h30, a Globo exibe o show "Promessas". Obra do núcleo de Luiz Gleiser, o "especial" é, na verdade, um festival que será promovido e gravado no Aterro do Flamengo uma semana antes. Participam algumas das estrelas do gospel brasileiro, obviamente as que têm contrato ou parceria com a Som Livre Gospel. Exemplo, não tem ninguém da gravadora da Igreja Universal, certo?
Nunca antes neste país...
Será o primeiro show gospel da história da Rede Globo e, logo de cara, uma superprodução em rede nacional. Entre os convidados estão David Sacer, Fernanda Brum, Fernandinho, Regis Danese, Damares, Ludmila, Pregador Luo e Eyshila. Um dos pontos altos deve ser a participação da "queridinha" do bispo Macedo, a cantora Ana Paula Valadão, do Diante do Trono. Brincadeira, ele não é fã dela, como sabem.
Globospel...
Dependendo do ibope desse especial do dia 18, a Globo vai repetir a dose com novos episódios em 2012. Conforme esta coluna antecipou na semana passada, em breve a emissora terá uma atração gospel semanal, algo absolutamente impensável alguns anos atrás.
Porque não é mais impensável...
1) Estima-se que, em 2011, a indústria da música gospel no Brasil movimentou R$ 2 bilhões;
2) A pirataria devora 15% dos produtos gospel, quando em outros estilos pode chegar a 60%;
3) Comparação, os 4 CD´s da coleção "Promessas" (que deu origem a esse especial do dia 18) venderam 482 mil cópias. Luan Santana, álbum mais vendido em tooooodo 2010, conseguiu vender pouco mais de 230 mil cópias;
4) E, meus caros, há artistas (como Aline Barros, Soraya Moraes etc) que não estão no selo gospel da Globo e vendem ainda mais.
RICARDO FELTRIN
EDITOR E COLUNISTA DO F5

Por Natanael Lima

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O PAPEL DA CPAD NA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL

Paz em Cristo, amados!

Segue um texto que tem como fonte a www.cpad.com.br, cujo o contexto trata da relação direta da CPAD na expansão e melhoramento da Escola Dominical no Brasil. O presente texto também foi publicado no JNS (http://jornalnossosetor.blogspot.com).

A CPAD tem uma trajetória marcante na Escola Dominical das igrejas brasileiras. As primeiras revistas começaram a ser publicadas em forma de suplemento do primeiro periódico das Assembleias de Deus – jornal Boa Semente, que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20. O suplemento era denominado Estudos Dominicais, escritos pelo missionário Samuel Nystrom, pastor sueco de vasta cultura bíblica e secular, e com lições da Escola Dominical em forma de esboços, para três meses. Em 1930, na primeira convenção geral das Assembleias de Deus realizada em Natal (RN) deu-se a fusão do jornal Boa Semente com um outro similar que era publicado pela igreja do Rio de Janeiro, O Som Alegre, originando o MENSAGEIRO DA PAZ. Nessa ocasião (1930) foi lançada no Rio de Janeiro a revista Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais. Seu primeiro comentador e editor foi o missionário Samuel Nystrom e depois o missionário Nils Kastberg.

Nos seus primeiros tempos a revista Lições Bíblicas era trimestral e depois passou a ser semestral. As razões disso não eram apenas os parcos recursos financeiros, mas principalmente a morosidade e a escassez de transporte de cargas, que naquele tempo era todo marítimo e somente costeiro; ao longo do litoral. A revista levava muito tempo para alcançar os pontos distantes do país. Com a melhora dos transportes a revista passou a ser trimestral.

Na década de 50, o avanço da CPAD foi considerável. A revista Lições Bíblicas passou a ter como comentadores homens de Deus como, Eurico Bergstén, N. Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes e Orlando Boyer. Seus ensinos seguros e conservadores, extraídos da Bíblia, forjaram toda uma geração de novos crentes. Disso resultou também uma grande colheita de obreiros para a “seara do Mestre”.

As primeiras revistas para as crianças só vieram a surgir na década de 40, na gestão do jornalista e escritor Emílio Conde, como editor e redator da CPAD. A revista, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito, era o primeiro esforço da CPAD para melhor alcançar a população infantil das nossas igrejas. Tempos depois, o grande entusiasta e promotor da Escola Dominical entre nós, pastor José Pimentel de Carvalho, criou e lançou pela CPAD uma nova revista infantil, a Minha Revistinha, que por falta de apoio, de recursos, de pessoal, e de máquinas apropriadas, teve vida efêmera.

Na década de 70 acentuava-se mais e mais a necessidade de novas revistas para a Escola Dominical, graduadas conforme as diversas faixas de idade de seus alunos. Isto acontecia, principalmente, à medida que o CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), lançado pela CPAD em 1974, percorria o Brasil.

Foi assim que, também em 1974, com a criação do Departamento de Escola Dominical (atual Setor de Educação Cristã), começa-se a planejar e elaborar os diversos currículos bíblicos para todas as faixas etárias, bem como suas respectivas revistas para aluno e professor, e também os recursos visuais para as idades mais baixas.

O plano delineado em 1974 e lançado na gestão do pastor Antônio Gilberto, no Departamento de Escola Dominical, foi reformulado e relançado em 1994 na gestão do irmão Ronaldo Rodrigues, Diretor Executivo da CPAD, de fato, só foi consumado em 1994, depois que todo o currículo sofreu redirecionamento tendo sido criadas novas revistas como as da faixa dos 15 a 17 anos e as do Discipulado para novos convertidos, desenhados novos visuais, aumentado a quantidade de páginas das revistas de alunos e mestres e criado novo padrão gráfico-visual de capas e embalagem dos visuais.

Após duas edições das revistas e currículos (1994 a 1996 e 1997 a 1999), a CPAD apresentou em 2000, uma nova edição com grandes novidades nas áreas pedagógicas, gráficas e visuais.

Em 2007, mais uma vez a CPAD sai na frente com a publicação do novo currículo — fundamentado nas atuais concepções e pressupostos da Didática, Pedagogia e Psicologia Educacional.



Por Natanael Lima