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sábado, 17 de novembro de 2012

A SALA DE JOVENS NA EBD


 

 
Todas as salas são desafiadoras e possuem públicos com exigências singulares e que demandam um esforço grande extra-classe. Já tratei aqui neste espaço sobre a visão que o professor deve ter em relação ao ensino hoje. Tudo mudou. As pessoas aprendem de diversas formas, o que exige, no mínimo, um olhar mais apurado de quem ensina. Não ensinamos, somente. Aprendemos também. Podemos ter um grau de interação e fluidez de aquisição de conhecimentos diferenciados em cada sala, mas precisamos ter em mente que o ensino-aprendizagem caminha desta maneira.

Como promover o ensino e motivar uma sala de jovens que vai da faixa dos 18 aos 25 anos de idade? Muitos deles, já iniciaram o grau superior ou estão se formando secularmente e lutam, literalmente, para que aos domingos estejam na EBD. Assim como as demais salas, trazer algo muito pronto e previsível, pode ser desmotivador e pouco participativo. Dentro do assunto, o professor pode expor o assunto e facilitar a cooperação da sala rumo a uma discussão. Aula mais expositiva cabe em alguns momentos e, dependendo do tópico, pode ser interessante, porém pode, ao longo do trimestre, desgastar o professor e questionar a capacidade interativa de seus alunos, assim como vedar grandes contribuições de conhecimento dentro do campo secular de cada um e no espiritual também.

Se existe uma sala que busca uma aplicação do que se discute e estuda, eis a sala. Havendo a exposição, debate, esclarecimentos de tópicos e fundamentação bíblico-teológica, resta para esta sala a pergunta: “Como isto me atinge hoje?” “Como posso aplicar isso a minha realidade?” São perguntas valiosas que merecem atenção do professor e são comuns, dados os desafios que a juventude enfrenta fora da igreja. Havendo uma confluência de caminhos e atitudes a serem tomadas, dentro de uma fundamentação bíblica também, onde o professor demonstra segurança, com certeza sua sala de aula não será tomada pela monotonia ou pela evasão dos alunos.

Juventude, além do vigor físico e intelectual, gosta e está “plugada” nas tecnologias. Dentro da possibilidade, mescle assuntos destas áreas e traga para sua aula. Aproveite a facilidade das redes sociais e partilhe um estudo relacionado a uma das lições ou coloque um desafio a ser solucionado em sala de aula com os demais. Por terem energia e gostarem de testar o conhecimento dos docentes, vez por outra, alguém pode iniciar o tópico da lição ou mesmo conduzir a aula com o amparo devido do professor. Não cabe aqui dizer que estamos medindo força ou abrindo mão de ensinar, mas a classe precisa ter a oportunidade de ouvir pessoas diferentes e, como grande contribuição, descobrir futuros professores e ensinadores da Bíblia.

Uma sala que pode ser impactada com o poder de Deus é justamente esta. A influência de quem ensina, sua vida e maneira como trata a palavra de Deus, serão notados. Carecemos de bons exemplos e a juventude depende disso para que a aplicação da palavra seja depositada no coração. Para que as verdades espirituais sejam comparadas com as espirituais e que o genuíno discernimento brote de uma mente renovada por Cristo (1Co. 2: 13,14,16).

Ev. Natanael Lima


AD – Vila Espanhola – São Paulo

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Estamos salvos de que e de quem?


 
 
 
Queridos,
 
Com a nova novela da Globo seguem as críticas e reações dos grupos evangélicos, em especial a igreja Universal, a qual já tem brigado pela audiência dos brasileiros. Certo é que a reação dos evengélicos, em outros segmentos, já tem provado ser considerável e mesmos os autores de novelas, hoje, precisam levar em consideração tamanha discussão e debates sobre o nome e como se dará o desenvolvimento da trama na novela. Estamos vivendo dias em que as influências são promovidas subliminarmente, aos poucos e em doses homeopáticas. Bater de frente? Não! Há métodos mais eficazes e mais destrutivos, que são, em linhas gerais, mais silenciosos. 
 
Uma estratégia parecida e já vista na Bíblia, é quando Balaque queria amaldiçoar o povo de Deus e pedira para Balãao fazê-lo. Após algumas tentativas, Balãao é enfático em dizer que não conseguiria amaldiçoar o que Deus havia abençoado. Mudança de estratégia. Qual, então?  Após este evento, os homens israelitas começaram a se relacionar com as mulheres moabitas. Resultado? Destruição vinda do próprio Deus.
 
"E Israel deteve-se em Sitim e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Elas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses. Juntando-se, pois, Israel a Baal-peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel". Números 25:1-3
 
Segue a matéria da Folha abaixo:
 
Além dos órfãos de Carminha (Adriana Esteves), “Salve Jorge” estreou nesta semana com outra torcida contra: a dos evangélicos.

Desde sexta-feira (19), circulam na Internet movimentos de protesto contra a nova novela de Glória Perez, que vai falar sobre são Jorge.

Um dos posts do manifesto, que circula no Facebook, diz que a novela vai adorar um “ogum” (identificado como “entidade espírita”), e que os evangélicos, que “crêem no Jesus”, não devem dar audiência ao folhetim.

A maioria dos protestos vem do site exercitouniversal.com.br, formado por fiéis da Universal. O próprio líder da igreja evangélica, o bispo Edir Macedo, faz campanha em seu blog contra a nova novela da Globo.

Um dos textos do blog diz que as pessoas não devem aceitar dentro de suas casas algo que contrarie sua fé.

Macedo ainda aproveita para promover a reprise de “Rei Davi”, que volta ao ar nesta semana, na Record, para enfrentar “Salve Jorge”.

Fonte ligada à Universal disse à coluna que pastores devem estimular os fiéis em cultos a boicotarem a novela da Globo.

Procurada, a Globo diz que a novela não fala de São Jorge, e sim do mito do guerreiro. E que a única referência ao santo é o fato de ele ser o padroeiro da cavalaria da trama.

Nós que servimos a Deus, fiquemos com a Bíblia: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos". Oséias 4:6
 
Deus lhe abençoe e lhe dê paz!
 
Fonte da matéria: Jornal Folha de São Paulo

 
Por Natanael Lima

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Filme"Ted" no Brasil - Família e princípios ficam pra depois, dinheiro e prazer vêm primeiro...



UOL, em São Paulo*

Se fosse somente este filme a atacar a família e a sociedade, poderíamos contornar a situação, porém a mídia tem se voltado, ora sutilmente, ora diretamente contra os princípios da família. Estamos cercados pela "sexualização" dos meios de comunicação, assim como pela política da mordaça que se expande e ganha força através de leis que coibem a liberdade de expressão. Enfim, nada como conferir primeiro e formarmos uma opinião sobre este assunto.

Segue abaixo a breve matéria sobre o filme Ted.


Comédia "Ted" traz estilo de piadas de "Uma Família da Pesada" para o cinema. O deputado Protógenes Queiroz (PC do B de São Paulo) disse que pedirá nesta terça-feira (25) aos ministérios da Justiça e da Cultura que suspendam a exibição do filme "TED", de Seth MacFarlane, que estreou sexta-feira nos cinemas brasileiros. O UOL entrou em contato com a distribuidora do longa, a Universal Pictures, que informou que o caso está sendo analisado, e ainda não há nenhum pronunciamento oficial. Apenas lembraram que a classificação indicativa do filme é de 16 anos.

Protógenes assistiu ao filme com o filho Juan, de 11 anos. "Fiquei chocado e indignado com esse filme. Ele passa a mensagem de que quem consome drogas, não trabalha e não estuda é feliz", disse Protógenes. O deputado postou sua indignação com o filme no Twitter. O assunto repercutiu na internet e ficou entre os trending topics de Brasília, São Paulo e Rio, entrando na lista de temas mais falados no País nos últimos dois dias. Houve uma enxurrada de respostas e críticas.
 
O deputado, também delegado da Polícia Federal, criticou os ministérios da Justiça e da Cultura por terem liberado o filme para maiores de 16 anos. "Não poderia ser liberado nem para 16 nem para 18 anos. Esse filme não pode ser liberado para idade nenhuma. Não deve ser veiculado em cinemas", afirmou. Protógenes disse que, como deputado, pedirá explicações dos dois ministérios sobre a liberação do filme.
 
Protógenes disse que o filme "endossa atitudes criminosas, satiriza o consumo de drogas e de álcool e instrui o espectador a não estudar e a não trabalhar". Segundo o deputado, é "um filme agressivo". Ele afirmou que, ao conversar com o filho sobre o filme, outras crianças ao lado disseram: "Tio, estamos sabendo, aquilo é maconha". Ele lembrou que acompanhava o filho, mas havia crianças sozinhas. Alguns pais apoiaram a decisão do deputado em sua página no Twitter.
 
"Ted" é uma comédia que mostra a amizade entre um homem e seu urso de pelúcia da infância à idade adulta. Tem Mark Walhberg e Mila Kunis nos papeis principais e foi dirigido por MacFarlane, conhecido por seu trabalho com a série de animação adulta "Uma Família da Pesada", que tem sátiras nos moldes de séries como "Os Simpsons" e "South Park".
 
O que você acha?
 
 
 
Por Natanael Lima

sábado, 1 de setembro de 2012

NÃO BASTA MEDITAR, TEM QUE CHEIRAR, TAMBÉM?

 
 
 
 
Paz em Cristo Jesus!
 
Como líder de jovens que sou, creio que Deus nos dá estratégias para ampliarmos a divulgação de sua Palavra. Também sei que há públicos diferenciados e temos de, ora usar de cautela, ora usar de ousadia.
 
Não cabe a mim criticar o servo de Deus e Pr. Lúcio Barreto e a intenção não é esta, até porque algo está sendo feito pelos jovens que precisam ouvir a voz de Deus, mas pergunto: "Até quando precisaremos nos adaptar para que a juventude responda ao Evangelho de maneira que entendam que são importantes e que podem servir a um Deus verdadeiro, amoroso e misericordioso?
 
Meu único receio é ter um Evangelho que expressa e divulga a inclusão, mas descarta a obra de Jesus Cristo em nós através do Espírito Santo - justificação, regeneração e santificação (não que o Pr. Lúcio esteja fazendo isso).
 
Enfim, segue a matéria abaixo para apreciação. Não desejo lançar a polêmica por polêmica, mas "lançar" feiches de luz sobre o tema. 


Em resposta à polêmica gerada pelo convite ao culto “Quartas Loucas por Jesus”, da Igreja Missão Evangélica, em Vila Velha, no qual aparece “cheirando” a “Bíblia”, o pastor Lúcio Barreto, mais conhecido como Lucinho, afirmou que já fez muitas loucuras pela Bíblia, entre elas “comer partes do livro na frente de milhares de jovens”.

“Comia as partes conforme ia lendo a Bíblia diante de milhares de jovens. Fiz isso baseado no trecho que diz que dois homens de Deus comeram a Bíblia”, disse ele, após explicar que as folhas eram feitas de papel vegetal comestível.

Além disso, Lucinho anda 30 dias do ano sem se separar da Bíblia (come, dorme, caminha e trabalha com o livro); já a leu junto com jovens durante três dias sem interrupções; lê de seis a oito capítulos diariamente há anos e desenvolve projetos para levar a leitura ao cotidiano do jovem.

Para o pastor, as ações fazem parte de uma “loucura boa e santa”. “Desrespeitar a Bíblia é não divulgá-la”, afirmou ele. Lucinho ministra os cultos “Quartas Loucas por Jesus”, todas as quartas-feiras em Vila Velha, no Espírito Santo

“Aquela foto é pra atingir aquela mãe com um filho usuário de crack, aquela vovó que está lutando com um netinho que não larga a cocaína. A imagem não é para os sãos, é para os doentes, para aqueles que dizem: ‘Qual outra opção que existe a não ser a droga?’.”

O pastor produziu um vídeo para contar sua história e responder a polêmica gerada pelo convite. No vídeo, ele também ressaltou e explicou suas ‘loucuras’ pelo livro sagrado.

O projeto evangélico da Igreja Missão Evangélica reúne 1.500 jovens semanalmente para estudar o livro sagrado dos cristãos. Para o também pastor e presidente da Igreja Evangélica Missão, Simonton Araújo, o convite tem o objetivo de alcançar a juventude que está sem rumo e sem direção.

Fonte: Flávia Bernardes, UOL, em Vitória


Por Natanael Lima

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

2º SIMPÓSIO DA EBD EM CACHOEIRINHA






Paz do Senhor Jesus!

A congregação de Vila N. Cachoeirinha, setor 18, V. Espanhola, promoverá nos dias 01 e 02 de setembro o 2º Simpósio da Escola Bíblica Dominical. Na direção geral do evento temos o Pr. Manoel, dirigente local, e o superintendente Pb. Francisco Rodrigues. 

Aqueles que puderem, compareçam!

Segue a programação abaixo:


Sábado (01/09)

16h00 - 16h50
Palestrante: Irmã Luciana Valentim
Tema: O importante papel do professor na EBD

17h00 - 17h50
Palestrante: Pb. Carlinhos
Tema: Mundo Invisível e tão real: Aspectos da saúde mental e física à luz da Palavra

18h00 - 18h30 - Intervalo para café da tarde

18h30 - 19h20
Palestrante: Pb. Natanael Lima
Tema: A Importância da EBD na formação do caráter da criança

19h30 - 20h20
Palestrante: Levi Mello
Tema: Família

20h30 Encerramento e jantar

Domingo (02/09)

9h00 - 9h50
Palestrante: Irmã Lilian 
Tema: Homofobia

10h00 - 10h20 Louvor (Nene / Ester)

10h30 - 11h30
Palestrante: Ev. Eliazar Aguiar
Tema: As 2 gerações (Juízes 2-10)
 
Deus abençoe mais este trabalho e todos os irmãos envolvidos!
 
 
Por Natanael Lima.

domingo, 26 de agosto de 2012

SERIA SÓ INOCÊNCIA DO TRAPALHÃO?

 
 
Paz em Cristo a todos!
 
Como se não bastasse o trapalhão, garoto propaganda do Crianças Esperança, quer "salvar" o mundo porque Jesus não o conseguiu. Será mais uma de suas brincadeiras ou temos aí mais uma legítima ferramenta usada pelo pai da mentira? Leiam abaixo a breve reportagem.
 
Ainda não há muitos detalhes sobre o novo filme do ator e comediante Renato Aragão, popularmente conhecido como Didi. Porém, segundo Lauro Jardim em seu blog no site daVeja, o título será ‘O Segundo Filho de Deus’, com direção de Paulo Aragão. (Leia o comentário no fim do texto).
 
Aos 71 anos, esse será o 49º filme da carreira de Renato.
 
O roteiro é baseado em ‘passagens bíblicas’ e conta a história de que Jesus não cumpriu sua missão na Terra, por isso Deus envia o seu segundo filho para concluí-la.
 
“Como Jesus veio à Terra e não conseguiu cumprir a sua missão, porque os homens não deixaram, Deus resolve mandar um segundo filho. Aí, sim, Ele cumpre a missão”, devaneia o humorista, que se diz católico, mas acredita em reencarnação.
 
Fonte: Veja e Padom, via Verdade Gospel
 
Por Natanael Lima

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ENSINO COM EXCELÊNCIA

O ENSINO BÍBLICO

O ensino, no âmbito da igreja, surge devido à necessidade de fazer com que os novos crentes amadureçam espiritualmente e tenham uma vida espiritual sadia.

O ensino bíblico é uma das ordenanças de Cristo contidas na grande comissão. Tanto no AT, como no NT, vemos exemplos do ensino da Palavra de Deus: No Antigo Testamento Moisés ensinou a lei aos filhos de Israel e durante muitos anos eles permaneceram fiéis aos ensinamentos recebidos. No Novo Testamento vemos o próprio Senhor Jesus, o maior dos mestres, ensinando com autoridade a Palavra de Deus. O exemplo do Senhor Jesus foi seguido pelos apóstolos, que continuaram com o ensino da Palavra de Deus, principalmente através das Epístolas.

Quando falamos de ensino, percebemos que essa palavra pode assumir vários sentidos:

Fazer Conhecer: Aqui vemos aquele que é o primeiro princípio básico do ensino: fazer com que as pessoas conheçam o que antes não conheciam. Os apóstolos utilizaram este modo de ensino, fizeram com que as pessoas conhecessem o real significado das profecias do AT, e da Lei de Moisés, e a relação que tinham com o advento do Messias. É papel daquele que ensina fazer com que o ensinado passe a conhecer o que antes não sabia e, principalmente, que efeito terá esse novo conhecimento em sua vida.

Fazer Compreender: Aqui vemos um outro sentido da palavra ensino; quando ensinamos precisamos fazer com que as pessoas compreendam aquilo que nos propusemos a ensinar. Jesus utilizou eficazmente este método quando interpretava a Lei de maneira simples, revelando ao povo o verdadeiro sentido desta. Podemos dizer que este é o passo seguinte ao “fazer conhecer”. É preciso, além de conhecer, saber como “funciona”.

Causar Mudança: Este é o principal sentido do ensino bíblico; causar mudança de atitude na vida dos ouvintes. Paulo cria que através do seu ensino haveria mudança na vida dos seus destinatários. Quando ensinamos, temos que procurar atingir este sentido da palavra “ensino”; causar mudanças positivas nos receptores da mensagem.

O objetivo primário do ensino bíblico na Igreja Primitiva era fazer com que os novos crentes amadurecessem espiritualmente e fossem verdadeiros “ministros” para outras vidas.

O MÉTODO DO ENSINO

Para que possamos alcançar os resultados que esperamos, é necessário que tenhamos uma metodologia correta. Vejamos então o método básico para o ensino:

Determinar alvos: Se não tivermos um alvo pré-estabelecido para o nosso ensino dificilmente ele será satisfatório; com certeza não alcançaremos o resultado esperado. Existem dois elementos básicos para que possamos determinar o alvo: a matéria bíblica a ser ensinada e as necessidades dos alunos. Existem, no ensino, três tipos de alvo:

1. Alvos gerais, de longo prazo: são dois os objetivos dos alvos gerais - levar o povo a tornar-se maduro espiritualmente e a ser ganhador de almas.
2. Alvos para indivíduos e classes: são baseados na matéria e na necessidade do aluno, ou da classe. O ensinador deve ter a sensibilidade de perceber qual o nível do ensino que precisa transmitir.
3. Alvos para lições individuais: cada lição deve ter apenas um alvo principal, isso facilita o ensino, e também a compreensão dos alunos.

O que a Bíblia ensina? (coletar a matéria): Depois que determinamos o alvo, precisamos averiguar o que a Bíblia ensina sobre a matéria. Não podemos nos esquecer de que a Bíblia é a bússola do cristão, é a nossa fonte primeira de consulta, e a corte final de apelação.

O que aprendi? (coletar a matéria): Nessa parte do preparo do nosso ensino procuramos relembrar tudo o que sabemos sobre o assunto que nos propusemos a ensinar. É a maneira de reunir o conhecimento anterior, e a experiência vivida dentro do tema, para enriquecer o nosso ensino.

Dispor em ordem a matéria: (Planejar uma série) Essa parte do método do ensino é o planejamento de como nossa aula será ministrada. Uma das formas que podem ser utilizadas é o planejamento de uma série de estudos que poderá estender-se por várias aulas. É uma maneira interessante de aprofundar-se no assunto e motivar os alunos a não perder a seqüência do ensino.

Dispor em ordem a matéria: (Partes de um plano de aula): As partes do plano de aula são semelhantes ao esboço que utilizamos na pregação, como vimos, anteriormente:

1. Introdução;
2. Corpo;
3. Conclusão.


Comunicar a Mensagem: Para comunicarmos a nossa aula com eficácia precisamos cumprir alguns requisitos:

1. Seguir o plano estabelecido;
2. Comunicação clara e relevante;
3. Escolher qual o método de aula que vamos utilizar: método da preleção, Método de Perguntas e Respostas, Debates, Grupos de Estudo e etc.

 REPRODUZIDO COM A AUTORIZAÇÃO DO AUTOR


Ev. Fabio Magalhães – São Paulo
Setor 36 – Vila Rio Branco
Para convites e consultorias:
http://evfabiomagalhaes.blogspot.com; consultoria_ministerial@yahoo.com.br

terça-feira, 26 de junho de 2012

CARTA A UM AMIGO EUROPEU, junho de 1908

                                           Carta fictícia com trechos históricos verídicos

Prezado amigo Keith,

Paz do Senhor Jesus seja contigo! Muito me alegrei em estar no lançamento de seu célebre livro. Creio que será um marco para a apologia cristã e ajudará, principalmente, os professores, alunos da Escola Dominical e obreiros, que já enfrentam o relativismo e ceticismo para com o Cristianismo.

Tenho ouvido falar que a Europa está se distanciando da fé cristã e sua pena tem incomodado alguns pensadores contrários ao pensamento cristão. É triste ver o berço do Evangelho enfrentar tamanhas mudanças e contradições. O que será de nós daqui a 100 anos? Será que o Evangelho sobreviverá neste século 20? Seu livro demonstra algo maravilhoso e que todo cristão deve ter como âncora da alma – a suficiência da fé cristã para dar sentido à existência humana. Tento imaginar você, meu querido amigo, perante o apóstolo Paulo. Vocês teriam muito por conversar. Seria inigualável tal encontro!

Tenho acompanhado alguns célebres escritores e pensadores como García Márquez, Hemingway e T. S. Eliot elogiarem seu pensamento e destreza de suas palavras. Vejo sua influência nas palavras destes homens. Por esses dias, até Gandhi se mostrou influenciado por seu pensamento e defesa de fé.

Vejo que sua jornada revelada nesta bela obra vem trazer um facho de luz para as mentes futuras. Confesso que me preocupo com a igreja e como esta enfrentará a promiscuidade sexual, o relativismo, a deterioração da família e dos relacionamentos. Se você me permitir, gostaria de saber mais sobre seus debates com alguns céticos e ateus como Bertrand Russell, H.G. Wells e George Bernard Shaw.

Confesso que muitos de nós, também, vivemos um conflito antigo que Lutero, John Wesley e outros grandes homens de Deus viveram, como ser intelectual sem perder a fé. Fé e razão podem crescer juntas, sem causarem desvios e heresias? Poderíamos falar disso um pouco mais em nosso próximo encontro.

Fico alegre de ver que ainda há homens que não se envergonham da fé cristã e podem, mediante as teorias e filosofias, exaltarem a fé que há em Cristo Jesus. Fico triste quando descubro que seminaristas, antes crentes e com uma vida devocional sadia, se desviaram da fé dando ouvidos às doutrinas de teólogos liberais, que não têm um mínimo de preocupação em ganhar almas para o Reino de Cristo.

Findo esta carta, dizendo que nós, professores e estudiosos da Bíblia, precisamos de um renovo perene e genuíno do Espírito Santo para não deixarmos uma das conquistas originais e forte da igreja – o ensino bíblico promovido pela Escola Dominical com o objetivo da estruturação da fé cristã.

Minhas sinceras lembranças e saudações aos seus.

Natanael Lima - São Paulo, SP

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Venha Participar do 4º Simpósio da EBD!


Ainda dá tempo de fazer a inscrição! O seminário é extensivo não somente aos professores, mas aos alunos, secretários e a todos que frequentam e querem melhorar a Escola Bíblica Dominical.

Valor da Inscrição: R$20,00 - material, refeição e certificado.

Maiores informações: nat28@uol.com.br.


Natanael Lima.

sábado, 12 de maio de 2012

UMA EBD COM CARÁTER PESSOAL


Encontramos no Novo Testamento quatro métodos diferentes para efetuar a integração de novos convertidos - o contato pessoal, um representante pessoal, a oração pessoal e a correspondência pessoal. Esses quatro métodos são eficientes para a integração do novo crente e podem ganhar força quando iniciados através da EBD e seus freqüentadores.

CONTATO PESSOAL

Um dos métodos mais eficientes e eficazes para a integração do novo crente é o contato pessoal. O Evangelho é uma prova viva de que o contato, comunhão e proximidade sempre foram importantes para o crescimento da igreja e seu desenvolvimento. Através de encontros diários, tanto Paulo quanto o próprio Senhor Jesus, ministravam para muitas pessoas. Jesus pôde conhecer seus discípulos com suas necessidades e seus desejos, suas fraquezas e pontos fortes, através desse contato pessoal (1 Jo. 1:1,2; Lc 6:13; Mc. 3:14, At. 1:4). Paulo viajou pela maior parte da Ásia Menor, mas investiu quase todo seu tempo com homens individualmente. Em At 20:4 lemos que Paulo gastou muito tempo com certos homens. Paulo sabia o valor do contato pessoal.

O REPRESENTANTE PESSOAL

Às vezes, nós não podemos ajudar diretamente na integração pessoal do novo crente que nós ganhamos para Cristo. Quando uma pessoa mora em outra cidade, podemos avisar e mandar outra pessoa em nosso lugar. O método mais eficaz é o contato pessoal, mas se isso não for possível, mandar um representante pessoal (Fp. 2:19-23). Quando Paulo não podia visitar as igrejas na Ásia Menor, ele costumava enviar um representante em seu lugar. Timóteo era o representante pessoal de Paulo à Igreja de Filipos.

ORAÇÃO PESSOAL

Outro método muito eficaz de integração que Jesus e Paulo usaram, foi o da oração pessoal. Jesus orava muito com os seus discípulos. Ele intercedeu por Pedro para que a sua fé não desfalecesse (Lc. 22:32). Paulo orava muitas vezes com e pelos seus conhecidos e filhos na fé. Na maioria de suas cartas, ele fala da oração diária por aqueles que ganhara para Cristo (Cl. 1:9).

CORRESPONDÊNCIA PESSOAL

A correspondência é outro excelente recurso para a integração. Cartas de incentivo podem ajudar imensamente um novo convertido (Lc. 1:3,4; 2Pe. 1:12,15). Cartas com estudos bíblicos anexos podem ajudar no fortalecimento da fé do novo convertido e sua familiarização com a Bíblia. Hoje temos outros recursos, como e-mail e as mídias sociais que, dependendo da pessoa, podemos aumentar o alcance desta integração e familiarização com o Evangelho e a igreja.

A Escola Dominical deve ter esta preocupação com os novos na fé. Ela é a base de todo este processo. Não devemos seguir o exemplo da avestruz que abandona o seu ovo (Jó. 39: 13,14,15). O Evangelho e o crescimento da igreja ainda passam pela integração, comunhão e inter-relacionamentos dos crentes e novos crentes, portanto a EBD tem muito a contribuir com este papel.



Natanael Lima
AD – Vila Espanhola – São Paulo

segunda-feira, 23 de abril de 2012

PR. JOSH MACDOWELL NA IGREJA SEDE DO BELENZINHO - SP

 
                                             
Você não pode perder este evento. Será realizado no dia 28/04 na igreja sede do Belém em São Paulo. Para você que tem um cargo de liderança na igreja e lida com pessoas, em especial jovens e adolescentes, precisa participar. Ainda dá tempo! Consulte o site da CPAD - www.cpad.com.br para maiores detalhes. Veja a programação abaixo.
 
 
 
PROGRAMAÇÃO DO EVENTO 

Manhã
8h às 9h – Credenciamento
09h às 10h30 – 1ª Palestra
10h30 às 11h – Intervalo
11h às 12h – 2ª Palestra

Tarde
12h às 14h – Almoço
14h às 14h30 – Devocional
14h30 às 15h30 – 3ª Palestra
15h30 às 16h – Intervalo
16h às 17h – 4ª Palestra

Noite

18h às 19h – Entrega de Certificados
 
 
 
Natanael Lima 

terça-feira, 17 de abril de 2012

O que estão fazendo com o Evangelho?


"Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema".Gl.1:9

Com tantas linhas de pensamento que circundam o pensamento teológico-cristão, julgo necessário trazer um breve alerta a respeito de algumas doutrinas e pensamentos que podem, sutilmente, interferir na doutrina bíblica. Assim como estamos vivenciando as interferências destas doutrinas ou pensamentos, os Pais da igreja também enfrentaram seus embates com doutrinas anti-bíblicas da época, tais como: montanismo, marcionismo, gnosticismo, docetismo, ebionismo, entre outras.

Como professores da EBD, precisamos nos inteirar destes conceitos e saber diferenciá-los, tendo a Bíblia como nossa única regra de fé.


TEÍSMO – Crença em um Deus criador, onipotente, capaz de realizar tudo sem a ajuda de ninguém; onisciente, ou seja, Aquele que tudo conhece; detém infinita liberdade e suprema generosidade. Neste sentido, o teísmo se contrapõe ao ateísmo, que não acredita na existência de uma divindade suprema. Dentro do teísmo temos as vertentes monoteístas (crença em um único Deus), politeístas (crença em vários deuses) e henoteístas (crença em um Deus superior, porém sem ignorar a existência de outros deuses).


DEÍSMO – um termo que pode trazer confusão, pois a palavra Deus no latim é dei, porém o deísmo expressa uma posição filosófica e também religiosa que aceita a ação divina na criação do mundo, convicção esta conquistada, não por revelações de Deus, mas sim pela compreensão racional da divindade, uma percepção que parte do conhecimento das leis que regem a vida e a natureza.


PANTEÍSMO – deriva do grego pan, que tem o sentido de tudo; e de theos, que significa Deus - tudo é Deus. Segundo esta doutrina, Deus está presente em todo o universo, em cada elemento; defende igualmente a existência de várias divindades ligadas aos mais variados componentes da natureza.


GNOSTICISMO - da palavra grega gnose: conhecimento. Prega que o mundo foi criado por uma divindade imperfeita e que, por isso, a vida na Terra era apenas uma forma maléfica usada para aprisionar o espírito humano e que o bem só seria alcançável em um nível espiritual.


AGNOSTICISMO - a crença de que a existência de Deus é impossível de ser conhecida ou provada. A palavra agnóstico significa sem conhecimento. O agnosticismo argumenta que a existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada, ou seja, é impossível saber se Deus existe.


O QUE A BÍBLIA DIZ:

Essencialmente, a Bíblia nos fala de um único Deus (Is. 64:4; Rm. 16:27; 1Tm. 1:17), onipotente, onipresente e onisciente (Sl. 139), o qual criou a Terra e tudo que há nela. Ainda nos fala que andamos por fé e não por vista (2Co. 5:7; Hb. 11:6). Deus se revela aos pequenos e simples (1Co. 1: 18 – 21; Lc. 10:21).

Não devemos lutar com armas, muito menos com ofensas verbais, porque nossas armas são espirituais (2Co. 10: 4, 5). O é que espiritual, somente pode ser entendido através de uma comunhão íntima com o Espírito de Deus (1Co. 2: 11-16).

Finalizo com um pensamento do Pr. Augustus Nicodemos – “O evangelho sempre será loucura para o homem não regenerado. Todavia, Cristo e os apóstolos não queriam que os cristãos dessem ao mundo motivos para que nos chamassem de loucos, a não ser pela pregação da cruz”. (Livro: Ateísmo Cristão e outras ameaças à Igreja).


Por Natanael Lima

sexta-feira, 9 de março de 2012

O desafio da EBD ante à pós-modernidade





Além dos desafios inerentes à Escola Dominical, os professores da EBD precisam, sempre, atentar para as mudanças de pensamento na esfera secular. São mudanças que afetam a maneira pensar e atingem o modo como as pessoas se comportam e, além disso, enxergam a Deus. Há três momentos na história que gostaria de destacar – idade média, idade moderna e idade pós-moderna. Neste três momentos, temos uma mudança de como Deus é visto pela sociedade, o que acaba atingindo o professor da EBD, sua reflexão e sua didática em sala de aula.

Na idade Média, chamada por alguns, de idade das trevas, a Igreja Católica dominava o cenário religioso, pois era detentora do poder espiritual e influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento. A igreja também tinha grande poder econômico e possuía terras em grande quantidade e, até mesmo, servos. Neste cenário, Deus ocupa o centro. Na idade moderna, temos um cisma com o pensamento eclesiástico e dogmático, que dá espaço ao pensamento científico e filosófico. A modernidade traz a ‘luz’ para as mentes tenebrosas e ‘retrógradas’. Em 1789 a Revolução Francesa contribui para o renascimento em todos os sentidos. A ciência e cultura ganham força e a liberdade de pensamento é propagada. O colonialismo e expansão marítima atingem grandes patamares. Neste cenário de grande ‘luz’, Deus não é mais o centro, mas o homem ocupa esta posição. Na era pós-moderna, a que vivemos, é considerada, por muitos pensadores, a época das incertezas, das fragmentações, da troca de valores, do vazio, do imediatismo e da substituição da ética pela estética. Neste cenário, não há Deus ou homem no centro, mas a subjetividade do homem. Há possíveis ‘verdades’ e todas podem ser verdadeiras, depende do ponto de vista de cada pessoa.

Por que é relevante o professor da EBD, além de conhecer a Bíblia, saber disso? Porque nos ajudará a entender como pensa esta geração e o desenho do chamado que temos (At. 13:36). Nossos alunos estão cada vez mais imersos no mar digital chamado Internet, onde há pouca filtragem das informações e muito menos conhecimento sólido sobre Deus e o projeto salvífico para a humanidade. O subjetivismo esbarra, justamente, na revelação pessoal que cada um tem de um deus. Mas a Bíblia diz que Deus não se revela a qualquer pessoa (Mt. 11:25). O pensamento pós-moderno desafia a sobrevivência da fé em Cristo (Lc. 18:8) e nos convida, cada vez mais, a viver o que pregamos e demonstrar, através de nosso comportamento e testemunho, a verdade que dizemos possuir. Portanto, ao longo da história, passamos por cenários, onde a verdade era imposta, depois se tornou questionável e, por último, não há uma verdade, mas ‘verdades’. Dentro deste último pensamento, uma verdade só pode ser destacada, se for vivenciada, podendo, inclusive, persuadir outros a pensarem sobre a tal (At. 26:24-29; Jo. 7:46).

Nosso papel como cristãos e professores é importante. A EBD se faz com a verdade de Cristo inserida em nós (Gl. 2:20). Uma vez vivida, será notada e seguida, podendo resultar em salvação (1Co. 9:22). O nosso esmero no ensino da Palavra e vida espiritual, diante de Deus e da igreja, podem romper com os pensamentos que circundam e tentam trazer contradição ao corpo de Cristo. Mas aquele que nos chamou pode, em sua infinita sabedoria e poder, suplantar todo e qualquer pensamento contrário à obra da cruz (2Co. 10:4,5). Façamos a nossa parte! Precisamos conhecer a nossa época, pois Deus nos dotou de uma mensagem para esta geração.

O presente artigo também está publicado no Jornal Nosso Setor (http://jornalnossosetor.blogspot.com)


Por Natanael Lima









quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O Evangelho da Prosperidade

Amados,

Assistam ao vídeo. É uma breve reflexão do Pr. Piper, pastor da igreja Bethlehem em Mineapólis, EUA. O vídeo é legendado.




Que o Senhor Jesus Cristo nos guarde!

Por Natanael Lima

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Professores não se curvam perante o imperador

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Não seria novidade tratarmos neste espaço das dificuldades que a EBD enfrenta, como falta de recursos, tanto humano, quanto financeiro, estrutura limitada, professores desmotivados e sem treinamento. A lista é longa e tudo nos convida a curvarmos perante tantas adversidades. Mas vale lembrar que a história da EBD sempre foi de grandes desafios, e pelos esforços de grandes homens de Deus, ela chegou até nós e prova ser eficaz, mesmo diante de tanto ceticismo e incredulidade em nossa sociedade. Claro, como toda instituição de ensino, necessita de revisão, avaliação e de readaptações pedagógicas e estruturais. Esta revisão não trata da preciosa e inerrante palavra de Deus, a qual é infalível e ainda penetra fundo na alma do homem (Hb. 4:12), mas falo do ‘modus faciendi’ – o como fazer, o transmitir e o falar.

A superação das dificuldades encontradas na EBD não está ligada diretamente à falta de dinheiro, mas está diretamente relacionada às cabeças que estão à frente dela. Quando falo ‘à frente’, não me refiro somente ao superintendente, mas toda a sua equipe, como secretários, professores e obreiros. Todos esses precisam trabalhar em comum acordo rumo a uma saída plausível e com a direção, acima de tudo, de Deus para que a EBD cresça em número e em qualidade.

Quando não há diálogo entre as partes que dirigem qualquer instituição, há grandes propensões ao fracasso de projetos e à apatia generalizada. O diálogo, além de ser horizontal, precisa ser interpessoal. Não podemos ter diálogo somente com alguns, sendo que as instituições, tanto igreja, quanto EBD, são multiculturais e seguem um princípio básico deixado por Jesus em Jo. 13:35 e 17:23. O autor aos Hebreus é mais enfático quando fala da comunicação e beneficência chamando-as de ‘sacrifícios que Deus se agrada’ - (Hb.13:16). Logo, a conversa interpessoal, abrangente e sincera deve fazer parte da equipe que leva adiante o ensino da Palavra de Deus.

Como estamos falando de Escola Dominical, dentro de uma instituição espiritual, não podemos esquecer do valor que a oração tem em um ambiente que há pensamentos diferentes. O grande milagre apresentado em Atos 3 não está somente no paralítico curado e saltitante, mas na comunhão de Pedro e João, ambos com temperamentos totalmente diferentes, porém regados pelo Espírito Santo. Portanto, o problema não está nas divergências de ideias, mas como elas são tratadas dentro deste ambiente espiritual. Somente a oração prova ser a ferramenta que traz ‘o denominador comum’ chamado comunhão, e consigo a valorização do outro – Lc. 22:26.

Não devemos nos curvar perante o imperador! Curvar-se perante alguém denota honra, respeito e senhorio reconhecido. O que faria um professor não se curvar perante o imperador? No Japão, o único profissional que não é obrigado a curvar-se perante o imperador é justamente o professor. Sabe por quê? A explicação vem deles – “não há sentido uma terra ter imperadores, sem antes haver respeito pelos seus mestres”. O que tem feito você, professor, superintendente, obreiro do Senhor, se curvar? Saiba que você tem valor perante o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Mesmo com tantas dificuldades, possamos romper com tudo que nos traz um sentimento de apatia e desilusão. Mãos à obra! Deus lhe abençoe!

Por Natanael Lima






sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Você tem seguro?




Amados,

Vejam o vídeo que um aluno meu compartilhou comigo quando falava sobre a preocupação de deixar um legado para os filhos e passar mais tempo com sua família.

O vídeo é um pouco forte. Não quero chamar a atenção por conta disso, mas desejo que um lampejo de reflexão atinja a sua alma.

Talvez ainda dê tempo de fazer um seguro, cuja apólice reside em nossas decisões, sentimentos e atitudes. Em caso de sinistro, tal seguro tem sua garantia de pagamento pelo único banco que nunca "quebrou" - AMOR.

Deus abençoe sua vida.

Natanael Lima

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Entre a Ação e a Oração


Amados,

Aproveito para partilhar o presente artigo encontrado na revista Cristianismo Hoje, pois muitos de nós vivemos o dilema entre oração e ação. Hoje temos recursos, influência, tecnologia, etc...mas carecemos da orientação de Deus. Ora temos uma vida de oração, porém caremos dos recursos. O que fazer? O breve artigo lança um pouco de luz sobre o tema. Espero que abra alguma porta de encontro com a sua necessidade.

Certa vez, ouvi um pastor dizer: “Um dos pontos fortes de nossa comunidade é o planejamento das mensagens e liturgias com certa antecedência. Isso nos proporciona a oportunidade de fazer a obra de Deus com a excelência que ele merece”. Outro líder retrucou: “Bem, mas precisamos tomar cuidado com o planejamento excessivo que nos leva a não depender do Espírito Santo e a confiar mais em nossas próprias ações do que na obra de Deus.” Diante disso, a dúvida se instalou: Devemos ou não planejar? Devemos ou não assumir a responsabilidade pela ação? Ou devemos, simplesmente, orar e confiar que Deus, do seu jeito e a seu tempo, vai fazer a obra?

De outra feita, um casal de amigos me disse que estavam orando a Deus e esperando sua resposta acerca de suas próximas férias. Eles queriam muito viajar, tinham recursos e tempo para isso, e sabiam que o momento era oportuno. “No entanto”, disseram, “queremos ouvir a Deus sobre esta situação”. Diante da resposta, confesso que fui tomado por certo sentimento de culpa. Será que tive a mesma atitude nas últimas vezes em que tive que tomar decisões como mudar de casa, comprar um carro, ir ou não ao cinema no sábado a noite ou fazer uma viagem de férias? Ou será que, ao agir, deixei de ouvir a voz do Senhor?

Até que ponto a oração nos isenta do planejamento e da ação? Por outro lado, a partir de quando esse planejamento e essa ação se caracterizam como uma afronta à oração e, consequentemente, a dependência ao Espírito Santo? Com certeza, nesta reflexão, os extremismos devem ser evitados. Existem aqueles que se perdem numa passividade contemplativa em nome da dependência de Deus, assim como também há os que confundem a necessidade de controle total sobre todos os processos com o desejo de servir a Deus com excelência. Mas como fugir dos extremos? Existiria um ponto de equilíbrio nesta questão?

Para mim, as pessoas que insistem em estabelecer esta dicotomia entre oração e ação insistem numa falácia e aqueles que defendem o equilíbrio estão equivocados. Precisamos, sim, aprender a orar avaliando e considerando as situações, da mesma forma como precisamos aprender a planejar e agir, orando. Os dois movimentos não são contraditórios, mas complementares. Logo, a resposta para a questão é a integração entre oração e ação em nossas vidas.

Prova disso podemos encontrar na vida e missão de Neemias. Nenhum outro personagem na Bíblia aparece mais vezes orando do que ele. Ao mesmo tempo, pouquíssimos personagens bíblicos demonstram ser tão elaborados em seus planos e determinados em suas ações como ele. Neemias é um exemplo perfeito de como devemos e podemos integrar a oração à ação, bem como a ação à oração. Desde o primeiro momento em que Neemias recebe informações sobre a cidade de Jerusalém, ele passa a orar, conforme o primeiro capítulo de seu livro. Quatro meses depois, na presença do rei, quando questionado sobre a preocupação que transparecia em seu semblante, Neemias ora e apresenta um detalhado plano de ação ao rei. O que Neemias havia feito durante os quatro meses anteriores? Ele havia orado, avaliando e considerando possibilidades.

Por outro lado, quando Neemias já se encontra no meio da execução do plano de reconstrução dos muros, ele se depara com adversidades. Mais uma vez, busca alternativas que conciliavam a oração com a ação (Neemias 4.9). Diante das escolhas a serem feitas e das necessidades que apareciam, Neemias procura sempre considerar as possibilidades e tomar as melhores decisões – sem, no entanto, deixar de reconhecer sua dependência de Deus (Neemias 4.13-14). Sendo assim, a confiança no cuidado e no amor do Senhor por nós não deve nos isentar da responsabilidade de considerarmos os caminhos que temos diante de nossos olhos, avaliarmos com critério as possibilidades de cada um deles e tomarmos a decisão que nos parece mais coerente com um coração disposto a viver nos valores de Deus e com uma vida desejosa de honrá-lo a todo tempo.

A certeza de que o Senhor está no controle de todas as coisas e de que nossa capacitação vem dele não pode nos conduzir a uma atitude de passividade para com as decisões e ações em nossas vidas. Parte da capacitação que Deus nos concede está relacionada à percepção da realidade que nos cerca, à avaliação das possibilidades vinculadas aos nosso valores e princípios e à elaboração de ações planejadas a partir de tal capacidade.

Ricardo Agreste
Revista Cristianismo Hoje - www.cristianismohoje.com.br

Por Natanael Lima