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quarta-feira, 25 de maio de 2011

O que Jesus ensinou sobre marcar datas?




Nosso Senhor foi bem enfático ao ensinar sobre Sua volta. Em pelo menos cinco passagens (sete, se forem incluídas passagens paralelas), Jesus advertiu os discípulos e crentes contra marcar datas. Mas, como já vimos, em toda a história da Igreja houve uma quantidade incrível de especulações relativas a datas.

Jesus enfatizou a profecia e o entendimento dela nos Seus ensinamentos. Ele não evitou nem descartou sua relevância; fez exatamente o oposto. Ele enfatizou a importância da profecia para entendermos Sua vida e Seu ministério. Mas também explicou que há alguns aspectos do futuro que não podem ser conhecidos com precisão. Sua volta é certa, mas o momento exato não. Jesus entendia a vontade humana de conhecer o futuro, mas não permitiu que Seus seguidores caíssem nas tentações dos videntes:

• Mateus 24.36: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13.32 é uma passagem paralela idêntica).
• Mateus 24.42: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”.
• Mateus 24.44: “Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá”.
• Mateus 25.13: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”. (Marcos 13.33-37 é uma passagem paralela.)
• Atos 1.7: “Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade”.

Essas passagens são proibições absolutas de marcar datas. Alguns estudiosos de profecia disseram que estes versículos ensinam que era impossível saber a data na igreja primitiva, mas que nos últimos dias algumas pessoas saberão. Outros estudiosos disseram que estes versículos ensinam que ninguém sabe o dia nem a hora, exceto aqueles que forem capazes de descobri-los usando algum esquema cronológico. Ambos estão absolutamente errados! A data da volta de Cristo é uma questão de revelação de Deus. Ele decidiu não revelar isso nem para Cristo durante Sua humanidade em Sua primeira vinda (Mateus 24.36). Se o Pai não o revelou ao Filho na
Sua humanidade, por que alguém pode crer que o Pai lhe revelaria isso? Jesus deixa bem claro: “Não!”

O que mais a Bíblia ensina sobre profecias?

O ensinamento de Cristo é reforçado também em outras partes das Escrituras. Em 1 Tessalonicenses 5.1-2, Paulo reafirma as palavras de Jesus com relação à incerteza da hora da Sua volta: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite.”

"Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá".

Algumas pessoas acreditam que há passagens na Bíblia que ensinam que os crentes poderão saber a data da volta de Cristo. Examinaremos algumas dessas passagens para mostrar como aqueles que defendem a marcação de datas usaram os vários versículos de forma errada em suas tentativas de conseguir legitimidade para suas posições. A Bíblia não contém contradições internas. É errado pensar que as Escrituras dizem que “ninguém pode saber”, mas também afirmam que algumas pessoas conseguirão descobrir.

A primeira passagem ocasionalmente citada é Lucas 21.28: “Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” Algumas pessoas ensinaram que essa passagem implica uma permissão para marcar datas. Mas indicadores contextuais importantes são esquecidos em tal argumento. Estes indicadores incluem o fato de que a passagem se refere aos crentes judeus durante a futura tribulação de sete anos, que, logo antes da segunda vinda de Cristo, devem vigiar, não marcar datas, enquanto passam pelo período final de severa perseguição. Isso não está relacionado a marcar datas durante a atual era da Igreja, já que está relacionado a eventos durante a tribulação de sete anos. Quando a tribulação começar, será possível saber a hora da vinda de Cristo. Mas, isso não tem nada a ver com os crentes hoje que estão vivendo durante a era da Igreja (não na tribulação). A era da Igreja termina com o arrebatamento, que é um evento sem sinais. Então não há maneira de ligar, especificamente, eventos da nossa época com os da tribulação para marcar uma data. Devemos vigiar e esperar a volta do nosso Senhor no arrebatamento justamente porque não podemos marcar datas.

Uma segunda passagem citada algumas vezes é Hebreus 10.25b: “antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima.” Alguns ensinam que isso implica que os crentes podem ver ou saber que “o dia” (a segunda vinda) está se aproximando. Enquanto alguns interpretam “o dia” como uma referência à segunda vinda, achamos que o contexto imediato e o contexto do livro de Hebreus indicam uma advertência aos crentes judeus antes da destruição de Jerusalém e do templo em 70 d.C. Trata-se de uma advertência para não voltarem para o judaísmo (i.e., apostatarem) já que o futuro próximo continha apenas castigo para os judeus que rejeitaram Jesus como seu Messias. Então “o dia” não é uma referência à segunda vinda mas sim à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. Se essa passagem realmente se refere à segunda vinda, uma vez mais, não haveria base para ligar um fator específico que sirva para marcar a data da segunda vinda. A afirmação geral “tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima” não quer dizer que saberemos especificamente quando Ele vem, assim como alguém que vê a chegada de uma tempestade e não sabe a hora exata em que vai chover no lugar onde está.

Quando a tribulação começar, será possível saber a hora da vinda de Cristo. Mas, isso não tem nada a ver com os crentes hoje que estão vivendo durante a era da Igreja.

Uma terceira passagem que às vezes é mencionada é 1 Tessalonicenses 5.4: “Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que este dia, como ladrão, vos apanhe de surpresa.” Ensinava-se, com base nessa passagem, que os crentes saberiam a data “do dia” [i.e., “o dia do Senhor” (veja 1 Tessalonicenses 5.2)] para não serem pegos de surpresa. Mas esta interpretação atribui o sentido errado ao ensinamento de Paulo. Paulo está dizendo que os tessalonicenses não serão surpreendidos porque estão preparados pelo fato de serem crentes. O Senhor cuidará de todos os crentes (acreditamos que através do arrebatamento pré-tribulacional), de forma que, ao contrário do descrente que estará despreparado e será pego de surpresa, o crente estará preparado.

Que perigo existe em estudar profecias e marcar datas?

Não há perigo em estudar profecias. Na verdade, não podemos ignorar as profecias e o estudo correto da Bíblia, mas não podemos cair na armadilha de marcar datas. A Bíblia ensina claramente que a Palavra de Deus é suficiente para tudo o que precisamos a fim de vivermos uma vida que agrade a Cristo (2 Timóteo 3.16,17; 2 Pedro 1.3,4). Isso significa que se algo não é revelado a nós na Bíblia, não é necessário para cumprir o plano de Deus em nossas vidas. A data da volta de Cristo não é dada na Bíblia, então, apesar do que algumas pessoas possam dizer, não é importante conhecê-la para agradar a Deus. O Senhor disse a Israel: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Deuteronômio 29.29). A data da vinda de Cristo não foi revelada; é um segredo que pertence somente a Deus.

Já que a Bíblia proíbe marcar datas, o que ensina? Muitas das mesmas passagens que proíbem marcar datas nos instruem sobre o que fazer até que o Senhor volte. Por exemplo, Mateus 24.42 não só adverte: “porque não sabeis em que dia vem o nosso Senhor”, mas também exorta os crentes a “vigiar”. Mateus 24.44 manda os crentes “ficarem apercebidos” porque “à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá.” E também Mateus 25.13 nos exorta a vigiar “porque não sabeis o dia nem a hora.”

O alerta ao qual os crentes são chamados não é de marcar datas, mas de esperar o Salvador (já que não sabemos quando Jesus voltará). Devemos ficar alertas, ao contrário dos descrentes que ficam dormindo, em relação às coisas de Deus. Devemos ficar alertas a fim de vivermos piedosamente até o Senhor voltar porque estamos na noite escura desta era maligna, que exige uma vigilância ativa contra o mal.
O alerta ao qual os crentes são chamados não é de marcar datas, mas de esperar o Salvador.

Se a Igreja soubesse o dia ou a hora do arrebatamento, a iminência, a posição que os crentes pré-tribulacionistas têm em relação ao arrebatamento, seria destruída. A iminência bíblica ensina que Cristo pode, mas não precisa, vir a qualquer momento. Isso também significa que não há sinais que precisam ser cumpridos para o arrebatamento acontecer. Então, Cristo poderia literalmente vir hoje ou neste exato momento ou instante. Todas as tentativas de marcar datas destróem essa iminência. Se alguém ensinasse que o arrebatamento aconteceria num dia, mês, ou ano específico, então isso significaria que Cristo não poderia vir antes dessa data. E, assim, o arrebatamento não poderia ser iminente, já que Cristo não viria até essa data específica. A iminência é importante porque geralmente está relacionada a mandamentos de vida santa. Por isso, marcar datas também tem um impacto negativo na ética.

Ao mesmo tempo que marcar datas é claramente proibido na Palavra de Deus, acreditamos que é válido entender que Deus está preparando o cenário para Seu grande programa do fim dos tempos. O que isso significa? Como mencionamos anteriormente, o arrebatamento é um evento sem sinais, então é impossível identificar sinais específicos que indiquem sua proximidade. É por isso que todas as tentativas de datar o arrebatamento aplicaram erroneamente à Igreja passagens relacionadas ao plano de Deus para Israel. Um exemplo deste erro seria dizer que as festas de Israel (i.e., Rosh Hashanah) estão relacionados com a marcação da data do arrebatamento como observado acima. Mas, já que a Bíblia descreve os participantes, os eventos, e as nações envolvidas na tribulação final, podemos ver a preparação de Deus para os últimos sete anos das setenta semanas de Daniel para Israel.

Por exemplo, o fato de que Israel foi restabelecido como nação e agora controla Jerusalém é uma indicação forte de que a era da Igreja está chegando ao fim (Isaías 11.11-12.6; Ezequiel 20.33-44; 22.17-22; Sofonias 2.1-3). Mas isso só pode ser uma indicação geral, já que nenhum cronograma é dado especificamente para a atual preparação do cenário. Não podemos saber com certeza que somos a última geração antes do arrebatamento porque Deus pode resolver “preparar o cenário” durante os próximos 100 anos ou mais. O Dr. Walvoord diz corretamente:

Não há base bíblica para marcar datas para a volta do Senhor nem para o fim do mundo. Os intérpretes estão percebendo cada vez mais uma correspondência surpreendente entre a tendência óbvia dos eventos mundiais e o que a Bíblia previu séculos atrás.[1]

Jesus Cristo voltará! É nossa responsabilidade estar preparados para essa volta e para proclamar a salvação que Ele oferece, a fim de que outros também estejam preparados.

(Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)

Referência
1. Walvoord, Armageddon, Oil and the Middle East Crisis, pp. 21-22.
Extraído do livro A Verdade Sobre O Ano 2000 e as Previsões da Volta de Cristo.

domingo, 15 de maio de 2011

O QUE A EBD NÃO É...


Diante de tantos desafios do cotidiano, a Escola Dominical precisa estabelecer sua identidade e resgatar sua importância, portanto cabe a nós, professores, alunos, secretários e obreiros, um esforço contínuo para que possamos ser vencedores na tarefa de educar, através da Sagrada Escritura, o povo de Deus.

Sabendo desta urgência e necessidade, precisamos apontar o que a EBD não é:

•Um grupo de estudiosos e literatos da Bíblia – Não nos reunimos aos domingos para revisarmos ou comentarmos sobre resenhas bíblicas, ensaios sobre os livros ou trechos da Bíblia ou ainda para filosofarmos sobre temas complexos e ininteligíveis ao ser humano. A Escola Dominical tem como seu foco a Palavra de Deus e promove seu estudo sem faltar com o componente da fé. Quando não usamos da fé para aprimorarmos nossas bases cristãs, corremos o grande risco de questioná-las e podemos incorrer em erros doutrinários. A EBD é uma agência de ensino, mas tem um caráter evangelístico, bibliocêntrico e espiritual.

•Uma forma de passar o tempo, no domingo pela manhã – Já perdemos tanto tempo com tantas coisas ou não conseguimos administrar bem nossas tarefas, mas ir à Escola Dominical para passar o tempo, não deve ser nosso maior objetivo. Devemos, sim, transformá-la em algo essencial, ou seja, usar de meios concretos, de ações objetivas, para que possamos atingir sua essência e seu real sentido para a vida cristã. O grande objetivo da EBD não é entreter, mas causar mudanças verdadeiras através do evangelho.

•Uma organização paralela à igreja – A Escola Dominical não está e não deve estar à parte da igreja, mas como parte integrante do corpo de Cristo, para que este cresça saudável. Muitas igrejas erram quando concebem a EBD fora das atividades principais da igreja. Bom seria que, através da EBD, a igreja ganhasse forma e crescesse de modo sadio. Toda e qualquer organização, secular ou religiosa, precisa de seu “help desk” e suporte para que os problemas e dificuldades sejam enfrentados com mais preparo e agilidade. Uma igreja que deixa de lado seu suporte de estudo e preparo, pode está à beira da falência espiritual e totalmente fragilizada.

•Brega – Isso mesmo! A EBD não é velha ou trata de assuntos que não são para a juventude e para os tempos modernos. O livro da Escola Dominical é a Bíblia, portanto ao mesmo tempo em que esta dialoga com o passado, tido como referência para não errarmos, também dialoga com o futuro de cada um de nós, pois nossa esperança está posta em Cristo Jesus, o mais atual de todos os assuntos. Não digo que a EBD não careça de estratégias para alcançar a todos e de uma preparação cada vez mais diversificada para seus professores e líderes, mas se tivermos consciência de que temos em mãos a Palavra que pode mudar a vida de uma pessoa, de uma família, de um bairro, de uma cidade, de um estado, de uma nação e, porque não dizer, do mundo, poderemos superar qualquer barreira.

Se há mudanças e essas podem ser vistas até hoje, logo a EBD não é brega, assim como a mensagem do Evangelho não o é.


Natanael Lima

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A votação da PL122 no Senando




Paz amados!


Não é de hoje que vemos o deputado Bolsonaro proclamar sua opinião contrária ao kit gay, à lei de incentivo ao casamento entre homossexuais e à pedofilia. O nobre deputado tem sido uma voz insistente e pertubadora para muitos. O que me espanta é a rejeição, por parte dos que defendem a agenda do PNDH3, à opinião contrária.

Parece mesmo que temos de calar diante da investida gay e de seus adeptos. Estamos à volta de uma ditadura, porém silenciosa e destrutiva que pode, por fim, ruir os fundamentos da instituição familiar.

A bancada evangélica para estar atenta. A votação foi adiada. Peço aos leitores que memorizem os nomes daqueles que são contrários e favoráveis. Precisamos ter consciência e memória quando votarmos.

Veja matéria abaixo com maiores detalhes de GABRIELA GUERREIRO, Folha de SP.

A senadora, Marinor Brito (PSOL-PA) e o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) trocaram insultos e quase se agrediram fisicamente nesta quinta-feira, no Senado, depois que a Comissão de Direitos Humanos da Casa suspendeu a votação do polêmico projeto que criminaliza a homofobia no país.

O tumulto teve início ao final da sessão, quando Bolsonaro se postou atrás da senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora do projeto, que concedia entrevista a emissoras de rádio e TV.

O deputado estava com folhetos "anti-gays" nas mãos, ao lado de outros parlamentares.
Irritada, Marinor reagiu tentando tirar o grupo do local. A senadora chegou a bater com as mãos em um dos panfletos que estava com Bolsonaro. "Homofóbico, criminoso, está usando dinheiro público para fazer cartilha", gritou Marinor.
O deputado reagiu ao afirmar que a senadora deveria provar suas acusações. "Olha a intolerância, denuncie então senadora."

O tumulto acabou controlado por outros deputados e senadores que estavam no local.
Marinor disse que vai analisar as "medidas cabíveis" que serão tomadas contra Bolsonaro. "Eu fui pedir para eles pararem, os xingamentos aumentaram. Eles se colocaram de forma desrespeitosa atrás da senadora. Estavam ali com o firme propósito de agredir."

Além de Bolsonaro, diversos deputados contrários ao projeto que criminaliza a homofobia acompanharam a sessão da Comissão de Direitos Humanos - a maioria, integrantes da bancada evangélica.
POLÊMICA

A comissão adiou a votação do projeto depois que Marta pediu para retirá-lo de pauta na tentativa de dialogar com os parlamentares contrários ao texto.

Os evangélicos são contra a proposta por considerar que pastores e líderes religiosos poderão ser punidos se condenarem a prática homossexual em suas pregações.

Marta disse que vai incluir em seu relatório artigo que protege os cultos nas igrejas da criminalização da homofobia --apesar de discordar da mudança.
"O que vejo é a posição antagônica das igrejas. Não adianta dizer que tem respeito [aos homossexuais] e ir contra um projeto que vai diminuir o preconceito, os homicídios. Quando me colocaram que o problema era a liberdade de expressão nos templos, eu incluí no texto", disse.

A concessão, porém, não agradou à bancada evangélica. "A senadora acolheu o pedido, mas isso vale dentro das igrejas. Acho que o Estado não pode intervir na área geográfica", disse o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).

Contrário ao projeto, o senador Magno Malta (PR-ES) disse que a criminalização da homofobia pode criar um "império homossexual" no Brasil ao condenar aqueles que são contrários à união gay.

"O Supremo Tribunal Federal prestou um desserviço à sociedade [ao legalizar a união homossexual]. Meia dúzia de homens. O Supremo não é o supra-sumo da verdade", disse.


Por Natanael Lima

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Palavra de Deus, não de homem!




Paz amados!

Você já se perguntou sobre o futuro da igreja? Ainda, sobre os futuro de nossos pastores, líderes e obreiros de um modo geral? Mais além, por que alguns se desviam após começarem um curso teológico?

Diante de tantas adversidades e da frieza que assola a igreja hodierna, os que estão pregando a palavra de Deus precisam ter um mensagem verdadeira, mesmo que essa seja, aos olhos de alguns, dura e difícil de aceitar.

Desde o líder mais simples aos grande expoentes eclesiásticos de nossa nação, é urgente uma mensagem que seja para o coração e não para o nosso crescimento intelectual. Não dizendo que não devamos nos aplicar ao estudo da Palavra, mas nossa retórica tem de ficar de lado, quando o Deus da Igreja fala.

Em recente palestra, o reverendo Hernandes Dias Lopes falou sobre a necessidade de uma mensagem mais expositiva, a qual produz efeitos relevantes, segundo ele. Veja abaixo a matéria publicada no site www.gospelmais.com.br.

“Há diferença em pregar a palavra e sobre a palavra. O pregador não tem autoridade para criar a palavra. Ela é mensagem de Deus. Precisamos de uma nova reforma, voltar às escrituras”. Estas foram às primeiras palavras do reverendo Hernandes Dias Lopes durante sua palestra sobre Pregação Expositiva no 38ª Conferência da Sepal, em Águas de Lindóia (SP).

Em uma plateia formada por pastores e líderes de todas as regiões do Brasil, o pastor presbiteriano citou que a Pregação Expositiva é a melhor forma para uma Igreja em crise. Segundo este modelo evita dois extremos: Corrige a Numerolatria e Numerofobia. “O pastor pragmático não pergunta se é certo. Ele pergunta se dá certo. Muda-se a verdade em busca de resultados”.

Para ele, a Igreja está se transformando em um supermercado. "Os bancos determinam o que o púlpito vai pregar. O evangelho não é um produto de marketing. Deus não quer fã, quer discípulos. O papel do pregador não é agradar o auditório. A verdade nem sempre é popular”.

Ele enumerou ainda as vantagens da Pregação Expositiva. “Ela evita quatro perigos: Liberalismo Teológico, Sincretismo Religioso, Ortodoxia morta e Superficialidade. “A maioria dos seminários está recheado de professores com liberalismo teológico. As igrejas históricas se casaram com o liberalismo teológico”. Ele encerrou com uma orientação: O sermão precisa criar uma ponte entre Deus e o Povo. Se quiser alimentar sua igreja, estude.

Karl Barth em seu célebre livro - A Palavra de Deus e a Palavra do homem, disse: "Nós somos dignos de sermos acreditados somente enquanto nos conscientizarmos de nossa indignidade. Não há tal coisa como declaração de convencimento de Deus, exceto enquanto a pregação cristã sente sua necessidade, toma a sua cruz e pergunta pela questão de Deus, para ser capaz de respondê-la. Desta necessidade nós não podemos esperar escapar".


Que fale mais em nosso meio o Deus da igreja e da Palavra!


Amém!


Natanael Lima.