Pesquisa sugere que é a melhor maneira de aprender algo novo
Como você anda administrando o seu sono? Infelizmente a rotina frenética nos rouba a possibilidade de descansarmos devidamente e com qualidade.
Como você anda administrando o seu sono? Infelizmente a rotina frenética nos rouba a possibilidade de descansarmos devidamente e com qualidade.
Por isso, como prestação de serviço, pinçei um breve e recente estudo na área. O artigo está na revista CONHECER (revistaconhecer.uol.com.br/eureca/quem_dorme_ganha.html)
De acordo com uma nova pesquisa da Northwestern University, quando estamos no estado de sono mais profundo, nosso cérebro está ocupado consolidando memórias. E mais, somos capazes de ouvir sons que nos ajudam a lembrar de informações.
O professor de psicologia Ken Paller tocou uma série de sons, que incluíam o assobio de uma chaleira e o miado de um gato para um grupo de indivíduos. Com cada objeto associado a um som, os indivíduos aprenderam a relacionar 50 objetos a um local na tela de um computador (por exemplo, um gato foi associado a um miado). Metade dos sons foi então tocada novamente enquanto os indivíduos se encontravam no período mais profundo do ciclo de sono. Após despertar, os voluntários visualizaram todos os objetos e tentaram posicionar cada um deles no local original. Aqueles que haviam sido vinculados a um som durante o sono tinham mais probabilidade de ser colocados no lugar certo. Paller, coautor de The brain advantage (Prometheus Books, 2009), diz: “Agora podemos pesquisar a possibilidade de que "deixas" sonoras possam influenciar e talvez aprimorar o armazenamento de lembranças referentes a vários tipos de informação que as pessoas querem obter”.
Em outro experimento, Kimberly Fenn, professor-assistente de psicologia da Michigan State University, descobriu que o sono ajuda os humanos a corrigir erros de memória. Voluntários foram expostos a listas de palavras e, 12 horas depois, pediu-se que identificassem as que haviam visto ou ouvido anteriormente. Um grupo foi treinado pela manhã e testado ao fim de um dia normal, enquanto outro foi treinado à noite e testado depois de seis horas de sono. Os alunos que haviam dormido tinham mais probabilidade de dar a resposta certa. “Acreditamos que essa descoberta tem fortes implicações para os estudantes, particularmente quando forem fazer testes de múltipa escolha ou exames-padrão”, diz Fenn. “Muitas vezes eles sacrificam o sono para estudar a noite inteira, e nosso trabalho mostra que isso pode ser prejudicial ao desempenho.”
Então, tendo esses estudos como base, quanto nós entendemos sobre o vínculo entre sono e memória? “O campo está realmente na sua infância”, admite Fenn. “Houve muitos avanços nas duas últimas décadas, mas ainda temos um longo caminho a percorrer.”
De acordo com uma nova pesquisa da Northwestern University, quando estamos no estado de sono mais profundo, nosso cérebro está ocupado consolidando memórias. E mais, somos capazes de ouvir sons que nos ajudam a lembrar de informações.
O professor de psicologia Ken Paller tocou uma série de sons, que incluíam o assobio de uma chaleira e o miado de um gato para um grupo de indivíduos. Com cada objeto associado a um som, os indivíduos aprenderam a relacionar 50 objetos a um local na tela de um computador (por exemplo, um gato foi associado a um miado). Metade dos sons foi então tocada novamente enquanto os indivíduos se encontravam no período mais profundo do ciclo de sono. Após despertar, os voluntários visualizaram todos os objetos e tentaram posicionar cada um deles no local original. Aqueles que haviam sido vinculados a um som durante o sono tinham mais probabilidade de ser colocados no lugar certo. Paller, coautor de The brain advantage (Prometheus Books, 2009), diz: “Agora podemos pesquisar a possibilidade de que "deixas" sonoras possam influenciar e talvez aprimorar o armazenamento de lembranças referentes a vários tipos de informação que as pessoas querem obter”.
Em outro experimento, Kimberly Fenn, professor-assistente de psicologia da Michigan State University, descobriu que o sono ajuda os humanos a corrigir erros de memória. Voluntários foram expostos a listas de palavras e, 12 horas depois, pediu-se que identificassem as que haviam visto ou ouvido anteriormente. Um grupo foi treinado pela manhã e testado ao fim de um dia normal, enquanto outro foi treinado à noite e testado depois de seis horas de sono. Os alunos que haviam dormido tinham mais probabilidade de dar a resposta certa. “Acreditamos que essa descoberta tem fortes implicações para os estudantes, particularmente quando forem fazer testes de múltipa escolha ou exames-padrão”, diz Fenn. “Muitas vezes eles sacrificam o sono para estudar a noite inteira, e nosso trabalho mostra que isso pode ser prejudicial ao desempenho.”
Então, tendo esses estudos como base, quanto nós entendemos sobre o vínculo entre sono e memória? “O campo está realmente na sua infância”, admite Fenn. “Houve muitos avanços nas duas últimas décadas, mas ainda temos um longo caminho a percorrer.”
Bons sonhos...ou deveria dizer "sonos"!?
Por Natanael Lima
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