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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Palavra de Deus, não de homem!




Paz amados!

Você já se perguntou sobre o futuro da igreja? Ainda, sobre os futuro de nossos pastores, líderes e obreiros de um modo geral? Mais além, por que alguns se desviam após começarem um curso teológico?

Diante de tantas adversidades e da frieza que assola a igreja hodierna, os que estão pregando a palavra de Deus precisam ter um mensagem verdadeira, mesmo que essa seja, aos olhos de alguns, dura e difícil de aceitar.

Desde o líder mais simples aos grande expoentes eclesiásticos de nossa nação, é urgente uma mensagem que seja para o coração e não para o nosso crescimento intelectual. Não dizendo que não devamos nos aplicar ao estudo da Palavra, mas nossa retórica tem de ficar de lado, quando o Deus da Igreja fala.

Em recente palestra, o reverendo Hernandes Dias Lopes falou sobre a necessidade de uma mensagem mais expositiva, a qual produz efeitos relevantes, segundo ele. Veja abaixo a matéria publicada no site www.gospelmais.com.br.

“Há diferença em pregar a palavra e sobre a palavra. O pregador não tem autoridade para criar a palavra. Ela é mensagem de Deus. Precisamos de uma nova reforma, voltar às escrituras”. Estas foram às primeiras palavras do reverendo Hernandes Dias Lopes durante sua palestra sobre Pregação Expositiva no 38ª Conferência da Sepal, em Águas de Lindóia (SP).

Em uma plateia formada por pastores e líderes de todas as regiões do Brasil, o pastor presbiteriano citou que a Pregação Expositiva é a melhor forma para uma Igreja em crise. Segundo este modelo evita dois extremos: Corrige a Numerolatria e Numerofobia. “O pastor pragmático não pergunta se é certo. Ele pergunta se dá certo. Muda-se a verdade em busca de resultados”.

Para ele, a Igreja está se transformando em um supermercado. "Os bancos determinam o que o púlpito vai pregar. O evangelho não é um produto de marketing. Deus não quer fã, quer discípulos. O papel do pregador não é agradar o auditório. A verdade nem sempre é popular”.

Ele enumerou ainda as vantagens da Pregação Expositiva. “Ela evita quatro perigos: Liberalismo Teológico, Sincretismo Religioso, Ortodoxia morta e Superficialidade. “A maioria dos seminários está recheado de professores com liberalismo teológico. As igrejas históricas se casaram com o liberalismo teológico”. Ele encerrou com uma orientação: O sermão precisa criar uma ponte entre Deus e o Povo. Se quiser alimentar sua igreja, estude.

Karl Barth em seu célebre livro - A Palavra de Deus e a Palavra do homem, disse: "Nós somos dignos de sermos acreditados somente enquanto nos conscientizarmos de nossa indignidade. Não há tal coisa como declaração de convencimento de Deus, exceto enquanto a pregação cristã sente sua necessidade, toma a sua cruz e pergunta pela questão de Deus, para ser capaz de respondê-la. Desta necessidade nós não podemos esperar escapar".


Que fale mais em nosso meio o Deus da igreja e da Palavra!


Amém!


Natanael Lima.

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